Covid: sem novas restrições a menos que surja uma cepa mais forte do vírus

9 11 2022

A posição básica do governo é manter atividades socioeconômicas enquanto coloca em prática medidas anti-infecção

O principal porta-voz do governo do Japão reiterou que nenhuma restrição relacionada ao coronavírus sobre as atividades das pessoas será imposta em princípio, a menos que uma nova cepa mais forte do que a variante ômicron surja.

O secretário-chefe do Gabinete, Hirokazu Matsuno, falou com os repórteres nesta quarta-feira (9).

Matsuno disse que os números de novos casos de coronavírus por todo o país estão em uma tendência de aumento, com a província de Hokkaido registrando altas diárias recordes. Ele citou que a taxa de ocupação de leitos em hospitais na província também está aumentando.

Matsuno prometeu monitorar a situação por toda a nação com um senso de urgência.

Entretanto, ele acrescentou que o governo não tem intenção de impor novas restrições se um novo surto for causado por uma variante similar à ômicron em infecciosidade e patogenicidade.

Ele disse que a posição básica do governo é manter atividades socioeconômicas enquanto coloca em prática medidas anti-infecção.

Matsuno tocou no assunto sobre uma possível suspensão da campanha de desconto de viagem do governo destinada a aumentar o turismo doméstico, dizendo que dependerá de cada província decidir se vai continuar com o programa.

Mas ele acrescentou que o governo está observando de perto a situação da infecção e decidirá conformemente.

Matsuno também disse que o governo trabalhará em medidas específicas em consulta com um painel de especialistas se um aumento nas infecções colocar pressão sobre o sistema de saúde do país.
Fonte: Portal Mie com NHK





Japão registra mais de 90 mil infecções pela 1ª vez em 5 meses

14 07 2022

Ex-ministro Taro Kono pegou Covid-19 e está isolado em sua casa

O Japão registrou na quarta-feira (13) mais de 90.000 novos casos de Covid-19 pela primeira vez desde 17 de fevereiro deste ano, mostraram dados do governo. Especialistas em saúde pública dizem que a subvariante BA.5, da variante Ômicron, seria responsável pelas novas infecções, configurando a sétima onda, publicou a Kyodo News.

Um dos infectados é Taro Kono, parlamentar do Partido Liberal Democrático (PLD), que está no poder. Ele testou positivo para o coronavírus na terça-feira, segundo a Câmara dos Deputados.

Kono, 59, que é chefe do Departamento de Relações Públicas do PLD, está isolado em sua casa.

O número de infecções no Japão tem crescido de forma preocupante. Na quarta-feira foram 94.493 novos casos, aproximando do número máximo de 104.000 que o país registrou em fevereiro.

Só o governo metropolitano de Tóquio confirmou 16.878 casos, ultrapassando a marca de 10.000 pelo segundo dia consecutivo e mais que dobrando em relação ao registrado na semana anterior.

Osaka registrou 10.452 casos, ultrapassando os 10.000 pela primeira vez desde 26 de fevereiro.

O ministro da Saúde, Shigeyuki Goto, disse em reunião com o painel de especialistas que as infecções continuarão a aumentar em muitas áreas do país.

O número de infecções por coronavírus na terça-feira aumentou 2,14 vezes em relação ao nível da semana anterior, segundo dados do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar.

Goto pediu: “Gostaríamos que as pessoas tomassem medidas completas para prevenir infecções, como o uso de máscaras.”

O governo japonês deve instalar pontos de verificação de infecção nos principais aeroportos e estações ferroviárias do país de 5 a 18 de agosto, pegando o feriado prolongado Obon, segundo fontes governamentais.

O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas estima que quase 80% das infecções atuais são causadas pela subvariante BA.5, mas ela será responsável por todos os casos até a primeira semana de agosto.

Ao menos 12 províncias das 47 registraram recordes de infecções: Okinawa (3.518), Shizuoka (2.195), Kagoshima (1.579), Wakayama (630) e Iwate (597).

A província de Aichi anotou 6.364 casos, passando os 6.000 pelo segundo dia consecutivo. Hyogo registrou 4.158 infecções, ultrapassando 4.000 pela primeira vez desde 26 de fevereiro.

O governo japonês tem descartado retomar medidas restritivas em resposta ao aumento de infecções e planeja adiar o lançamento de um programa nacional de subsídio de viagens, que deveria ser iniciado na primeira quinzena deste mês.

Apesar do aumento de casos no país, a taxa de ocupação de leitos hospitalares está baixa. Mas algumas províncias estão registrando altos índices, como Okinawa, com 56%; Kumamoto, com 49%; e Wakayama, com 45%.
Fonte: Alternativa





Japão poderá prorrogar estado pré-emergencial para Tóquio e mais 9 províncias

28 02 2022

Antes de decidir, porém, o governo consultará os governadores das províncias sobre o controle das infecções

O Japão planeja estender o estado pré-emergencial – ou de medidas prioritárias – mais uma vez para Tóquio e outras nove províncias além da data prevista para expirar, em 6 de março, segundo fontes ligadas ao governo, publicou a Kyodo News.

Além de Tóquio, a prorrogação da medida será aplicada para Saitama, Chiba, Kanagawa, Gifu, Aichi, Mie, Quioto, Osaka e Hyogo.

Dentre estas, Tóquio e mais seis províncias já tiveram o prazo de medidas prioritárias prorrogadas de 13 de fevereiro para 6 de março.

Quioto, Osaka e Hyogo já estavam no grupo de 17 outras províncias cujas medidas prioritárias estavam programadas para vencer em 6 de março.

O primeiro-ministro Fumio Kishida deverá perguntar aos governadores sobre a situação da pandemia nas províncias em questão e depois consultará especialistas em saúde antes de decidir pela prorrogação do período por cerca de duas semanas, disseram as fontes.

Kishida havia dito no início deste mês que o seu governo poderia suspender as medidas antes de 6 de março se o ritmo de disseminação da variante Ômicron continuasse a desacelerar.

No estado pré-emergencial os governadores podem pedir que restaurantes e bares fechem mais cedo e parem de servir álcool, medidas que atualmente estão em vigor em 31 das 47 províncias do Japão até 6 de março.

No domingo, mais de 63.000 novos casos de coronavírus foram relatados no Japão, o que representa uma queda de cerca de 10% em relação à semana anterior.
Fonte: Alternativa





Japão cancela pedido às companhias aéreas para suspender novas reservas em voos do exterior

2 12 2021

A solicitação gerou confusão porque a medida iria valer inclusive para japoneses que estão em outros países

O secretário-chefe de gabinete, Hirokazu Matsuno, disse nesta quinta-feira (2) que o Ministério de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo cancelou o pedido feito no dia anterior para que as companhias áreas não aceitem temporariamente novas reservas para todos os voos vindos do exterior, informou a emissora NHK.

O pedido gerou críticas e confusão porque a medida iria valer até 31 de dezembro inclusive para os japoneses que estão em outros países. Ou seja, qualquer pessoa no exterior que ainda não fez reserva de passagem não poderia retornar ao Japão nesse período.

O Ministério de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo alegou na quarta-feira que se tratava de uma “medida de precaução de emergência”. O Japão tem agido para tentar evitar que a variante Ômicron do coronavírus entre no país, mas dois casos já foram confirmados entre terça e quarta-feira.

“Sei que a solicitação foi tomada de um ponto de vista preventivo como uma resposta de emergência, mas por outro lado, causou confusão para algumas partes interessadas”, disse Matsuno em uma entrevista coletiva, acrescentando que as companhias aéreas devem dar todo o suporte necessário aos japoneses que desejam retornar ao país.

Duas companhias aéreas japonesas, ANA e JAL, disseram na quarta-feira que estavam suspendendo novas reservas para voos internacionais ao Japão até o final de dezembro, mas nesta quinta-feira elas voltaram a vender passagens, após nova posição do governo sobre esse assunto.

De acordo com as companhias aéreas, o número de reservas para voos do exterior ao Japão aumentou em dezembro porque os japoneses que vivem fora costumam passar os feriados de fim de ano e ano novo no país.
Fonte: Alternativa