Emirates expande rede asiática com retomada de serviços para Haneda

A retomada do serviço revela o contínuo suporte da Emirates à recuperação de viagem pós-pandemia do Japão

A Emirates retomará seus serviços para o Aeroporto de Haneda (Tóquio) com início em 2 de abril de 2023. A companhia aérea do Golfo está reconstruindo sua rede japonesa e vai operar o serviço com a mais recente aeronave Boeing 777.

Historicamente, o Japão é uma região importante para as redes de comércio e turismo das companhias aéreas e a Emirates mostra uma longa história de suporte para serviços de rotas japonesas.

A retomada do serviço revela o contínuo suporte da Emirates à recuperação de viagem pós-pandemia do Japão.

O retorno da Emirates para Haneda aumentará as operações da companhia aérea no mercado, junto com seu serviço diário com o A380 para Narita e um outro serviço para Osaka com Boeing 777.

Desde o lançamento da rota em 2013, e até a pandemia acontecer, Haneda sempre foi um dos principais mercados na rede de comércio e turismo da Emirates.
Fonte: Portal Mie com Aviation Source

Japão: visitantes estrangeiros aumentam para quase 1 milhão em novembro

No entanto, esse número ainda é 62% menor em relação a 2019, antes do início da pandemia

O número de visitantes estrangeiros no Japão saltou para quase 1 milhão em novembro, o primeiro mês completo depois que o país suspendeu as restrições da Covid-19 que efetivamente interromperam o turismo por mais de dois anos, mostraram dados nesta quarta-feira (21).

O número de visitantes estrangeiros, tanto para turismo quanto para negócios, subiu para 934.500 no mês passado, quase o dobro de outubro, informou a Organização Nacional de Turismo do Japão (JNTO).

No entanto, esse número ainda é 62% menor em relação a novembro de 2019, antes do início da pandemia.

“A demanda pelo Japão fora da América do Norte está muito forte agora”, disse Virgilio Russi, vice-presidente de vendas internacionais da Air Canada, falando à Reuters em entrevista antes da divulgação dos números desta quarta-feira.

A demanda de passageiros do Canadá para o Japão é mais do que o dobro do que era em 2019, acrescentou Russi, citando uma mudança da China entre viajantes de negócios, bem como turistas aproveitando a atual fraqueza do iene.

“De uma perspectiva de custo, o Japão é bastante razoável agora”, disse ele.

Embora o iene tenha subido esta semana após uma surpreendente mudança de política do Banco do Japão, a moeda japonesa permanece 13% mais fraco em relação ao dólar americano este ano. E embora a China tenha começado a flexibilizar sua política de Covid-zero, os analistas não esperam que suas fronteiras reabram até março ou abril.

Até agora este ano, 2,46 milhões de visitantes chegaram ao Japão, mostraram os dados da JNTO. Isso é uma fração do recorde de 31,8 milhões em 2019 e da meta original do governo para 2020 de 40 milhões, programada para coincidir com as Olimpíadas de Tóquio, que acabaram sendo adiadas devido à pandemia.

O Japão encerrou em 11 de outubro alguns dos controles de fronteira mais rígidos do mundo, e o primeiro-ministro Fumio Kishida está contando com o turismo para impulsionar a economia.

O governo pretende atrair ¥5 trilhões (US$ 38 bilhões) em gastos anuais com turistas. Mas isso pode ser difícil de alcançar, já que o setor hoteleiro do Japão está sofrendo com a escassez de mão de obra e muitos cidadãos chineses continuam impossibilitados de viajar.

Um recorde de 9,5 milhões de chineses vieram ao Japão em 2019, quase um terço de todos os visitantes.

O Japão está enfrentando uma oitava onda de infecções, com 206.943 novos casos registrados nesta quarta-feira, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, 296 pessoas morreram e 530 pacientes estão internados em situação extremamente grave.
Fonte: Alternativa com Reuters

Japão removerá restrições de entrada no país em breve, diz autoridade

O país lançou regras rígidas de chegada em aeroportos para conter infecções por coronavírus

O governo do Japão deverá remover o limite de entrada de passageiros no país em um “futuro não tão distante”, disse um porta-voz neste domingo (11), publicou a Kyodo News.

O vice-chefe de Gabinete, Seiji Kihara, disse em um programa da Fuji Television que o governo relaxará outras restrições, como a exigência de visto e a de viajar em um pacote turístico logo que suspender completamente o limite diário de chegadas do exterior.

Os rígidos controles de entrada no país estão em vigor há mais de dois anos em razão da pandemia de Covid-19.

O limite de entrada de passageiros no país foi aumentado de 20.000 para 50.000 recentemente e os viajantes foram autorizados a participar de passeios sem estar acompanhados de um guia.

Kihara disse que é preciso rever essas restrições completamente. “O Japão tem atrações sazonais no outono e no inverno. Sabemos que há muitas pessoas no exterior que querem vir para o Japão”, comentou.

Um dos motivos da revisão pode ser a queda do valor da moeda japonesa em relação ao dólar, que torna o país um destino turístico atraente para os estrangeiros.

No ano passado apenas 245.900 turistas estrangeiros vieram ao Japão, o dado mais baixo desde que essa estatística começou a ser feita em 1964.
Fonte: Alternativa

Japão poderá prorrogar estado pré-emergencial para Tóquio e mais 9 províncias

Antes de decidir, porém, o governo consultará os governadores das províncias sobre o controle das infecções

O Japão planeja estender o estado pré-emergencial – ou de medidas prioritárias – mais uma vez para Tóquio e outras nove províncias além da data prevista para expirar, em 6 de março, segundo fontes ligadas ao governo, publicou a Kyodo News.

Além de Tóquio, a prorrogação da medida será aplicada para Saitama, Chiba, Kanagawa, Gifu, Aichi, Mie, Quioto, Osaka e Hyogo.

Dentre estas, Tóquio e mais seis províncias já tiveram o prazo de medidas prioritárias prorrogadas de 13 de fevereiro para 6 de março.

Quioto, Osaka e Hyogo já estavam no grupo de 17 outras províncias cujas medidas prioritárias estavam programadas para vencer em 6 de março.

O primeiro-ministro Fumio Kishida deverá perguntar aos governadores sobre a situação da pandemia nas províncias em questão e depois consultará especialistas em saúde antes de decidir pela prorrogação do período por cerca de duas semanas, disseram as fontes.

Kishida havia dito no início deste mês que o seu governo poderia suspender as medidas antes de 6 de março se o ritmo de disseminação da variante Ômicron continuasse a desacelerar.

No estado pré-emergencial os governadores podem pedir que restaurantes e bares fechem mais cedo e parem de servir álcool, medidas que atualmente estão em vigor em 31 das 47 províncias do Japão até 6 de março.

No domingo, mais de 63.000 novos casos de coronavírus foram relatados no Japão, o que representa uma queda de cerca de 10% em relação à semana anterior.
Fonte: Alternativa

Onda de aumentos de preços no Japão é preocupante

Inflação continuará no Japão e preços de diversos produtos alimentícios e até das contas de luz e gás aumentarão em fevereiro

Mal começou o mês de fevereiro e as empresas de alimentícios já anunciaram que o preço de diversos produtos do dia a dia continuará aumentando. A Nippon Suisan e Aji no Moto anunciaram que diversos produtos, desde shoyu, maionese até congelados, terão um aumento de cerca de 4% a 13%. Os enlatados da Maruha Nichiro aumentarão de 2% a 23%, e os produtos da Nippon Flour de 5% a 12%, no preço.

A inflação também afetará os valores de macarrões e molhos, que terão um aumento de até 9% nas maiores marcas. O preço dos peixes também terão um aumento de 5% a 13% no geral.

A Koikeya anunciou que as batatas fritas terão uma alta de 6% a 11%, e produtos necessários para nosso cotidiano como óleo para fritura, shouyu, geleia e muitos outros continuarão com preços elevados.

Além dos alimentos, o preço das contas de luz e gás devem aumentar também. As 10 maiores companhias elétricas revelaram que elevaram os valores de ¥78 a ¥351, e 4 companhias de gás anunciaram um aumento de ¥205 a ¥274.

O motivo desta inflação se deve a diversos fatores. Embora a demanda por consumo voltou a aumentar na China e Europa, a baixa produtividade de matéria-prima e a falta de contêineres e mão de obra devido à pandemia afetaram negativamente na distribuição. A alta do petróleo e gasolina, aliados com a desvalorização do iene, também contribuíram com a inflação.

Muitas pessoas estão insatisfeitas com a situação, visto que os salários não estão aumentando conforme a alta dos custos de vida. A Federação de Negócios do Japão (Keidanren) relata que trabalhará para aumentar os salários e melhorar o tratamento geral.
Fonte: Portal Mie com FNN e ANN

Especialista diz que pico da 5ª onda de Covid no Japão já passou, mas alerta para risco de surgimento da 6ª

O governo quer aliviar algumas restrições por volta de novembro

O principal conselheiro sobre Covid-19 do governo japonês, Shigeru Omi, disse na quinta-feira (16) que o pico da quinta onda de infecções no país já passou, mas alertou que as autoridades ainda devem ficar atentas ao sistema médico, que continua sobrecarregado, e se preparar para uma possível sexta onda.

Segundo a agência de notícias Kyodo, Omi atribuiu a tendência de redução das infecções a uma “combinação de fatores”, incluindo vacinação, redução do movimento de pessoas, suspensão da venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes e elevado índice de utilização de máscaras.

Ele advertiu que a diminuição das restrições pode levar a uma sexta onda de infecções, especialmente com a aproximação do tempo mais frio.

“Devemos estar cientes de que o número de leitos hospitalares (para pacientes com Covid-19) não aumentará de cinco a seis vezes ao mesmo tempo”, disse Omi, ao apelar ao governo para acelerar a construção de instalações médicas temporárias.

Com o sistema médico ainda sob pressão devido ao influxo de pacientes, 19 províncias do Japão ficarão sob estado de emergência até 30 de setembro.

Dados do governo japonês no início desta semana mostraram que pouco mais da metade da população foi totalmente vacinada com as duas doses da vacina contra Covid-19 .

O governo quer aliviar as restrições por volta de novembro, quando pretende completar a imunização de todas as pessoas que desejam ser vacinadas. O plano inclui permitir que os restaurantes forneçam bebidas alcoólicas e que as pessoas viajem de uma província para outra e realizem grandes eventos com mais público, mesmo que o estado de emergência ainda esteja em vigor.

O Japão registrou 5.705 novos casos de Covid-19 na quinta-feira, segundo a emissora NHK, um número bem abaixo do recorde de 25.868 infecções em 20 de agosto.
Fonte: Alternativa

Dinheiro em circulação no Japão cresce no ritmo mais lento desde maio de 2020

Empresas e famílias viram menos necessidade de acumular dinheiro

O montante total de dinheiro circulando no Japão aumentou em julho no ritmo anual mais lento desde maio de 2020, à medida que empresas e famílias viram menos necessidade de acumular dinheiro com a economia emergindo gradualmente do choque causado pela crise da Covid-19.

Mas a quantia média em dinheiro, de ¥1.169 trilhões (US$ 10,6 trilhões), continuou a bater um recorde por cinco meses consecutivos, enquanto o banco central continuava a imprimir dinheiro para amortecer o golpe econômico da pandemia.

O estoque monetário M2 do Japão, uma medida da quantidade total de dinheiro disponível na economia, aumentou 5,2% em julho em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados do Banco do Japão (BOJ) nesta quarta-feira (11), desacelerando em relação a um ganho de 5,8% em junho. Foi o menor aumento anual desde a alta de 5,1% em maio de 2020.

No ano passado, as empresas lutaram por empréstimos para garantir que tivessem dinheiro suficiente para enfrentar a queda nas vendas devido à pandemia.

A desaceleração na demanda por dinheiro é um sinal de que as empresas e as famílias não estavam mais sentindo uma necessidade iminente de acumular dinheiro enquanto a economia se normalizava com o choque induzido pela Covid-19 no ano passado.

A economia do Japão está emergindo do impacto inicial da pandemia graças às exportações robustas, embora vacinações lentas e um ressurgimento de infecções tenham afetado o consumo privado.

O BOJ criou no ano passado um esquema de empréstimo com o objetivo de canalizar dinheiro para pequenas empresas afetadas pela pandemia. O esquema vai até março do ano que vem, mas o crescimento dos empréstimos bancários desacelerou recentemente, à medida que mais empresas emergem de uma crise de caixa.
Fonte: Alternativa com Reuters

Economia do Japão encolheu menos que o esperado, mostram dados revisados

Mas a pandemia ainda exerceu forte golpe sobre a demanda geral

A economia do Japão encolheu menos do que o inicialmente informado no primeiro trimestre devido a cortes menores em gastos públicos e de capital, mas a pandemia de coronavírus ainda exerceu forte golpe sobre a demanda geral.

O Produto Interno Bruto encolheu 3,9% em dado anualizado entre janeiro e março, contra leitura preliminar de contração de 5,1%, mas ainda registrando a primeira queda em três trimestres, mostraram dados do Escritório do Gabinete na terça-feira (8).

O dado, melhor do que expectativa de economistas de recuo de 4,8%, equivale a uma contração trimestral real de 1,0% sobre o trimestre anterior, contra preliminar de queda de 1,3%.

A queda revisada do PIB deveu-se principalmente a um declínio menor em gastos públicos e de capital, compensando a queda ligeiramente maior no consumo privado.

“No geral, os gastos de capital e o consumo privado permaneceram fracos, o que mostrou fraqueza na demanda doméstica”, disse Takeshi Minami, economista-chefe do Norinchukin Research Institute.

Os gastos de capital encolheram 1,2% sobre o trimestre anterior, contra preliminar de queda de 1,4% e expectativa de perda de 1,2%. O consumo do governo caiu 1,1%, com preliminar de queda de 1,8%.

O consumo privado, que responde por mais da metade do PIB recuou 1,5% na comparação trimestral, contra estimativa inicial de perda de 1,4%.
Fonte: Alternativa com Reuters